quem é fazedor de impacto
mais ligado à base
tende a enxergar
essa onda dos negócios de impacto
com vários pés atrás
alegam que a economia solidária
e tantas outras expressões
de resistência e sobrevivência
já existem há tempos
e
sempre foram invisíveis
ao mercado
de fato
muitos deles têm razão
porém
encarar esse novo movimento
dos negócios de impacto
como sendo ‘vendido’
soa como protesto
(legítimo, claro)
mas
também
como
erro estratégico
explico melhor
se essa é uma tendência
que veio pra ficar
porque não ‘colar’
neste movimento
pra pautá-lo ‘por dentro’
com suas questões
vejo os negócios de impacto periféricos (NIPs)
fazendo justamente isso
o que precisamos fazer
é criar mais pontes
entre eles – NIPs
e as várias outras galeras
fazedoras de impacto:
movimentos sociais e ambientalistas
ONGs
coletivos da base
e tantos outros grupos sociais
que tentam hackear o sistema
quanto mais ‘cairmos pra dentro’
mais
teremos chances de trazer
impacto real pra roda
sim
aquele mesmo
que passa longe
do mundo cor de rosa
da faria lima
#impactonaencruzilhada