perguntas pra nós mesmos
que tentamos ocupar
um lugar neste sol chamado
‘fantástica fábrica do impacto’ socioambiental:
– compartilhamos o mesmo propósito neste setor?
– o que fazemos com as supostas divergências
que possamos ter no setor?
– empreendedores de negócios de impacto
colaboram entre si?
– nosso modus operandi do setor
está mais pro mundo corporativo
ou terceiro setor?
– gestores de organizações intermediárias do campo
pescam no mesmo aquário por $ ?
– institutos e fundações colaboram entre si como poderiam/deveriam?
– a pandemia acelerou hashtags ou atitudes?
– a crise de sustentabilidade financeira de OSCs
agravada pela pandemia
acirra a disputa por recursos entre elas?
– a régua alta no quesito métricas favorece a quem?
tem sido um fator (a mais) de inclusão ou exclusão institucional no setor?
…
a sensação que tenho é que
há bateção de cabeças
puxadas de tapete
e tapinha nas costas
no setor de impacto
tal como no mundo corporativo
embora
muitos tentam nos vender
que aqui no mundo do impacto
reina um mar de sonhos
de colaboração
e
de brilho nos olhos
nada melhor do que evocar o
ingrato poeta
‘quem não tem colírio
usa óculos escuro’