converso com muitos colegas
que atuam no campo do
investimento social corporativo
e algumas queixas são recorrentes

listo algumas:

# Falar a mesma língua da empresa

quem atua num instituto corporativo
opera com 2 chips
um .com e o outro .org

tem que falar a língua da empresa
e da sociedade civil

detalhe:
a empresa só te escuta
quando ela quer

favor não insistir nem deixar recado

# Provar sua existência o tempo todo

todo dia tem que provar seu valor
na lógica da empresa
(números, retorno financeiro, branding)

discurso bonito de ‘mudar o mundo’
e de propósito
internamente não cola

só serve como peça de publi

# Lutar contra a pressão pra captar $

é um instituto corporativo
ou
uma org. da sociedade civil?

o sonho da empresa é encontrar
quem rache as contas
do seu instituto

simples e tosco assim

ou vc aceita essa maluquice
e vira as costas pra sociedade civil
ou
luta contra essa falsa tese
correndo o risco de rodar

# Ser o último da fila nas demandas corporativas

as áreas de backoffice da companhia
quem sabe, um dia
vão atender suas demandas

pode sentar
vai demorar

todos amam o lindo trabalho
do instituto
mas não é core
vc sabe né

# Repertório sobre impacto social

gestores corporativos e áreas de negócio
tendem a enxergar seu trabalho
de forma rasa e senso comum

se o instituto
doar cestas básicas
e tocar o voluntariado
já cumpriu seu papel

para todo o resto
(que é o mais legal)
não precisa ‘gastar’
tempo e recursos

….

diante disso tudo
ou vc pede o boné
ou
encara e segue em frente

os impactos que podem ser gerados
compensam as batalhas diárias

dependendo, claro
de onde se duela

sempre há casos perdidos

#impactonaencruzilhada

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