aumenta a cotação do voluntariado
nos currículos profissionais
talvez na esteira da boa onda
de doações que as marcas
tentam emplacar
não porque
eles (doações e voluntariado)
sejam ferramentas poderosas
de colocar mais humanidade
em nós seres humanos
e em nossas organizações
não porque
eles sejam uma porta de entrada
de ‘pessoas comuns’
ao mundo do impacto social
não porque
eles possam trazer outras realidades
ao mundo de metas e números
das empresas
mas sim
porque eles podem significar
algumas estrelinhas
em futuras progressões de carreira
e
dar um rebranding
em marcas meio ausentes
nesta agenda
e daí
aumenta a oferta
de voluntários
prontos para pintar muros
e contar histórias pras criancinhas
mas curiosamente eles somem
no agora
quando ONGs buscam
orientação, mentoria
e alguma ‘luz’ pra pivotarem
seus modelos
rumo ao eldorado da
transformação digital
as cestas básicas e o muro pintado
não vão resolver os problemas crônicos
que se agravam
dentro e fora
destas organizações
pose pra foto
#impactonaencruzilhada