– Criamos nosso instituto!

– Que bom! Qual o orçamento, equipe e foco dele?

– Na verdade ainda não temos orçamento
e começamos só com uma pessoa pra puxar o voluntariado….

Ai ai ai

Se é pra ‘inglês ver’ então porque criar
um Instituto (corporativo)?

…triste realidade

O próprio conceito de
Investimento Social Privado (ISP)
nos convida a

– destinar, de forma voluntária
recursos privados para fins públicos

Neste diálogo do início
– Qual o orçamento?

Sim, precisa ter um orçamento próprio
Mesmo que pequeno

Precisa ter uma equipe exclusiva
dedicada ao instituto

Precisa ter um propósito
e uma estratégia de atuação

que, claro
pode passar por um programa de voluntariado
mas não se resume a ele

Então, quando escutamos as ‘boas novas’
de que mais um Instituto foi criado

Antes de soltar rojão
É preciso avaliar criticamente
qual o potencial de impacto
desta nova organização
para a sociedade

Se é pra gerar impacto
apenas para a empresa mantenedora
então porque criar um Instituto
e não um setor de responsabilidade social?

Independente do formato e modelo jurídico
o novo entrante já nasce ultrapassado
visto que cada vez mais se espera
que o setor privado
seja um player relevante
na agenda socioambiental

o desenho de Quino
nos ajuda a entender
esse alcance pra si mesmo

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ex-pecialista

quando eu tinha outro chapéu institucional era convidado para eventos, diálogos carregava…