projetos/startups de restauração
parecem surfar
uma boa onda

ótimo

mas
mas pouco se fala
dos limites e dilemas
desta área

aqui vão alguns:

# disponibilidade de sementes e mudas

é fácil vender que serão
milhares de hectares restaurados
mas
há mudas
com diversidade, variabilidade genética
para todos os projetos
e biomas?

se não
que tipo de incentivo
se tem para
viveiros e coletores de sementes?

# tamanho das áreas

sim
já é possível fazer restauração
em larga escala

mas
esses modelos
restauram mesmo
a biodiversidade de antes?

claro
que é muito melhor
do que pastagens degradadas

# terceirizar viveiros funciona?

nem sempre se consegue
obter mudas em quantidade
e qualidade

não à toa
alguns têm internalizado
a produção de mudas

# aspectos regulatórios

pergunte a um viveirista
sobre a luta pra produzir
espécies nativas
seguindo todos os paranuês legais

dureza

# mercado de carbono

o queridinho do momento

será que estes
projetos são acessíveis
a pequenos produtores?

ou

seguirão atendendo apenas
aos grandes produtores?

pois é

é muito bom ver startups
surgindo na frente da restauração

mas

para além do hype do momento
é preciso cautela e tempo
pra ver
quem, de fato
seguirá na ativa
com consistência
e pé no barro

#impactonaencruzilhada

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toca o celular olá fábio, tudo bom? queria te fazer uma proposta…