não interprete ao pé da letra

pensemos juntos

mudar o mundo virou moda
e
tem entre seus líderes
muita gente que nunca fez nada
nesta agenda

de uma hora pra outra
surgiram muitos gurus pró
impacto social

com cases de sucesso
de como fazer o bem
com o bolso alheio
(e alguns trocados
dos seus próprios bolsos)

pregam aos 4 ventos
uma só vertente do impacto social
e desmerecem tudo e todos que já
amassavam o barro nessa área

ventilam fórmulas prontas:
– soluções escaláveis

– alto impacto (q?)

– Estado mínimo

– ONGs e filantropia ultrapassadas

– coletivos e redes quem?

alguns de nós
por necessidade
ingenuidade
ou crocodilagem
nos aventuramos por estas bandas

aos que concordam com esta fórmula
boa sorte

aos que pensam diferente
que tal
pararmos de
– amenizar vulnerabilidades
– passar pano
e
começarmos a colocar
mais pimenta na mesa

bilionários, empresários e celebridades
querem ser pró-impacto social ?

que tal começar pelo começo

redefinindo seus próprios negócios
e padrões de consumo?
(altamente insustentáveis, injustos etc)

é pedir demais?
voltemos então à questão de fundo:

‘com qtos iates, helicópteros e blindados
se financia projetos transformadores?’

silêncio retumbante na rede….

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