Será que se inspirar no modelo de
Venture Capital (VC) é uma boa
para o campo socioambiental?
Fundar uma startup
(negócio de impacto)
Escalar
Ser o ‘vencedor’ no setor
Vender (saída) e
Iniciar novo ciclo
(ou curtir a vida na praia)
Isso não lembra o velho
‘Fazer o bolo crescer para repartir’?
É assim que pretendemos enfrentar
as questões socioambientais que
nos afetam na atualidade?
E as contradições deste modelo?
Podemos debatê-las
ou
é preciso aceitá-las sem ressalvas?
Qual a diferença de um modelo
do VC para o rentismo?
Não basta apenas trocar os ativos
onde o rentismo investe seus recursos
colocando ‘impacto’
Claro, isso já é um ótimo avanço
e deve ser comemorado
Mas
e as bases que seguem levando
a essa acumulação de capital
E a desigualdade?
Sim, a mesma que tentamos enfrentar
com ‘impacto’ e filantropia
Contradições de ‘fundo’
são pouco debatidas no setor
Nossa praticidade
e senso de urgência
parecem nos bloquear
para mergulhos mais profundos
Tão necessários nos tempos atuais
Enquanto isso
seguimos correndo e
engordando o gado para o abate
Mas esse bode permanece na sala
parece querer nos dizer
‘decifra-me ou te devoro’