virá do venture capital e private equity?

pra começo de conversa
não sou contra esses dois instrumentos

eles têm seu valor e seu espaço

mas

o frenesi que eles geram
no campo do impacto
me intriga

reforça a ideia equivocada de que
‘sobra $, faltam bons projetos’

mas algumas perguntas
costumam não ser levantadas:

– o que são ‘bons’negócios? Bons pra quem?

– qual é a jornada necessária para que um
negócio de impacto se torne ‘bom’?

– quem gera/qualifica esse pipeline? Quem paga essa conta?

– os poucos negócios que chegarão ao topo deixarão
quantos para trás? É essa lógica do unicórnio que nos move?

– não caberia uma lógica mais colaborativa e mais inclusiva?

– porque esses investidores não fomentam estágios anteriores
destes negócios? Porque não fomentam a geração de pipeline qualificado?

– o topo desta jornada pode ser alcançado por qualquer tipo
de negócio de impacto? Periférico? Rural? Cooperativa? OSC?

– será que é disto que mais necessitamos no ecossistema de impacto
neste momento?

– este modelo é o mais adequado para inspirar
o capital filantrópico? Seu papel não seria esvaziado
seguindo apenas este modelo?

paro por aqui com as perguntas
pois o papo vai longe

#impactonaencruzilhada

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