baita entrevista
com pesquisador da
Universidade Monash (Austrália)
trazendo uma abordagem bem interessante
sobre inovação
algumas pílulas abaixo:
– projetos de inovação
tentando a todo custo
qualquer coisa
mesmo sem utilidade
pra depois tentar encontrar nela
algum propósito social
afinal
esse projeto
contribui para o bem-estar humano ou social?
se não, joguemos fora
– treinamos as pessoas para serem inovadoras
não mantenedoras
muito menos destruidoras
a inovação é sexy
enquanto a manutenção é enfadonha
e
a destruição é depravada
– pra cada rastreador inteligente
há chefes e empresas
que enxergam novas ferramentas
para a exploração humana
– pra cada utensílio doméstico inteligente
há fabricantes e seguradoras que
enxergam novas oportunidades de fazer $$
afinal
precisamos mesmo de uma torradeira
ligada à nuvem?
– decisões sobre o porquê, para quê e como fazer tecnologia
estão concentradas nas mãos de investidores de risco
empresas privadas e militares
enquanto resta à nós
conviver com os produtos resultantes das suas decisões
– investimentos tendem a evitar
experimentos com ideias subversivas
e
priorizam projetos de curto prazo e avesso a riscos
– é preciso assumir o controle da inovação
democratizar a inovação
dando poder a mais pessoas
de influir em como, por que e pra que fim
são criadas novas tecnologias
embora o autor não cite
a expressão inovação social
tudo o que ele
discute
é inovação social na veia
#impactonaencruzilhada