Brasil e América Latina são berços
de práticas de inovação social
também pudera
problemas não faltam na região
diferente da Europa
que desde os anos 2000
vêm debatendo sobre o tema
I N O V A Ç Ã O S O C I A L
muito se construiu sobre o assunto
consensos, conceitos, publicações
injetou-se recursos
e fomentou-se muitas práticas
por aqui
o que se vê é o termo em alta
e sendo usado com pouco critério
se tudo é inovação social
nada também é
de modo geral
o conceito tem sido usado
como um selo pra colar em práticas
que se dizem como inovadoras
no terreno socioambiental
sendo boa parte destas iniciativas
mais alinhadas ao campo do
empreendedorismo social
e dos negócios de impacto
quer dizer então que inovação social
é igual a soluções de mercado
para problemas socioambientais?
evocando referências européias
a resposta é óbvia e clara: NÃO.
essa vertente (mercado) é apenas uma
das várias correntes da inovação social
mas como aqui não discutimos
as demais vertentes
seguimos com a impressão
de que tudo se resume
a negócios de impacto e
empreendedorismo social
claro que isso esvazia ao menos
dois atributos da inovação social
– sua visão crítica e multi-dimensional
– seu olhar nas raízes dos problemas
a conclusão parece óbvia
não há salvadores da pátria
e todos os setores são necessários
para enfrentar os problemas
socioambientais
o mercado é apenas um deles
não o único
pose para a foto
#impactonaencruzilhada