na já batida narrativa de setor 2,5
nota-se que esse campo dos
negócios de impacto
tende a estar mais próximo
do segundo setor
(mundo corporativo)

do que do terceiro setor
(campo da sociedade civil)

porque será?

talvez esse polo mais perto do 2 signifique
certa renuncia do componente
questionador que parte da sociedade civil
traz consigo

embora
se escute também uma narrativa
que tenta defender complementariedade
entre esses diferentes fazedores de impacto
ONGs, filantropia, cooperativas, negócios de impacto

afinal
qual narrativa nos levará as transformações
que a urgência do século 21 requer?

a divisão e renegação?
a integração e complementariedade?
a falsa ideia de evolução?

talvez ainda não saibamos responder
embora uma observação mais atenta
já nos permita perceber
que novas frentes emergem
dentro do campo do impacto

– negócios periféricos
– negócios de base comunitária
– associações e cooperativas
– MEIs e coletivos
– negócios rurais e ambientais

e tantos outros
tentando demarcar seu lugar
neste campo
que ainda
transpira e flerta com a faria lima

embora devesse mesmo
como diz o poeta
ir de madureira

PS: gravei um podcast sobre este tema:
https://lnkd.in/eBFe7Et

#impactonaencruzilhada

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