o chamado 3º setor já vinha
mal das pernas muito antes da crise
era uma espécie de paciente crônico
no quesito sustentabilidade econômica
com recaídas de gestão e governança
o contexto em resumo era:
– torneiras fechando da cooperação internacional
– Estado em difícil crise fiscal
– setor privado se tornando um player socioambiental
e preferindo executar seus próprios projetos
– distância entre OSCs grandes e o ‘resto’ se acentuando
– inovação e o mundo tech
atropelando muitas OSCs
– advento dos negócios de impacto criam
falso dilema entre o mundo com e sem fins lucrativos
– menor disponibilidade de $ aumenta a disputa
por parceiros e projetos
– modelos de governança em descompasso
com a velocidade dos tempos atuais
isso tudo e muito mais só amplia
a desigualdade institucional entre OSCs
‘maiores’ e ‘menores’
daí chega a pandemia
e atropela a todos nós
perda de doadores
portas (semi)fechadas aos atendidos
aumento gritante de vulnerabilidades
mas numa sociedade
que reconhece
o papel e a importância
destas organizações
a quem caberia financiá-las?
(dica: a resposta são muitas!)
financiá-las passa também
por aceitar bancar
custos fixos
e
não apenas a vida de projetos
e de dança de rubricas