Um músico que toca no barzinho
em troca de uma cervejinha ‘grátis’
não seria o mesmo que aquela
ONG que ‘se prostitui’
por um ‘trocado’?
Muitos de nós
reproduzimos a narrativa do
‘qualquer ajuda é bem-vinda’
sem nos darmos conta
da armadilha que alimentamos
muitos gestores de ONGs
ficam ‘babando’ pra gente ‘importante’
que ‘pinga’ algum $ pra ‘ajudar’
sem se questionar como se gerou essa riqueza
É assim que transformaremos realidades sociais?
Se sim
então pq não assumir o lado pragmático do
‘precisamos pagar as contas’
e dar uma nova cara à ONG?
Afinal, só boa vontade não basta
Mas há outra armadilha nessa provocação
Alguns apostam suas fichas em criar
uma startup / negócio de impacto
achando ser o caminho da salvação
(e de negação do mundo ‘ultrapassado’ das ONGs)
Mas
pra mostrar que o buraco é bem mais embaixo
trago apenas um dado do último mapa da Pipe Social:
– 43% dos negócios de impacto não têm faturamento!
Como assim?
Moral da história:
– correr atrás de recursos financeiros
(o que as ONGs chamam de captação de recursos
e os empreendedores sociais de investimento)
tem início
mas não tem fim
Q tal
encarar isso pra valer?
Mas fuja
de consultorias milagrosas
de ferramentas salvadoras
e do marketing multinível
#impactonaencruzilhada