devemos mesmo incensar
artistas e celebridades
que se dispõem a apoiar
causas socioambientais?
ou
seria o mínimo a esperar
de seu poder de influência
e din din no bolso?
o mesmo raciocínio vale para
grandes marcas
e grandes players
não seria uma inversão de valores
celebrarmos o apoio desta turma
a causas tão caras e necessárias
pra sociedade
e
para a sobreviência de seus
próprios negócios?
curiosamente
a agenda ESG (re)surge como
agenda de ‘vanguarda’
mais óbvia do que nunca
cortar qualquer apoio a práticas nefastas
e
apoiar causas meio óbvias para o Século 21
(diversidade, igualdade de gênero, proteção ambiental, etc)
não seria o combo básico
de qualquer grande player
na atualidade?
afinal
esse combo
já não é também um bom negócio
pra essas marcas?
portanto
há uma inversão de valores neste papo
a conversão é legítima
e deve ser celebrada
mas não sob a narrativa de
‘veja como somos a última bolacha deste pacote’
no fim do dia
não fazem mais do que
os tempos atuais requerem
e
de sobra
ainda se reposicionam
em direção a novos ganhos financeiros
tudo isso seria OK
se esse país não fosse o Brasil atual
onde o atraso mental
em CPFs e CNPJs
nos espanta a olhos vistos
#impactonaencruzilhada