A aproximação (recente e em curso) entre o campo da filantropia/investimento social privado (ISP) com o de negócios de impacto/finanças sociais já é uma realidade crescente no mundo[2]e, por aqui, tem feito emergir diversas inquietações entre institutos e fundações[3], além de trazer à tona algumas questões que merecem ser debatidas com mais ênfase. A falsa ideia de que os negócios de impacto seriam uma evolução da filantropia é algo que, ainda que pareça improvável e equivocado, carrega consigo certa base de apoio.
Que o campo da filantropia/ISP reúna diversas críticas e questionamentos é ponto pacífico[4]. Já se tem clareza, de um lado, das limitações e lacunas que a filantropia/ISP vem deixando ao longo da sua trajetória, e, de outro, já se nota considerável mudança na postura de muitos institutos e fundações no sentido de se reinventarem, visando aprimorar suas práticas e repensar seus papéis. Esse fenômeno é global e reflete o tempo em que vivemos – de mudanças rápidas em toda a sociedade, de “pós-verdades”, de questionamento das instituições e velocidade acelerada.
Com a emergência e rápido crescimento dos negócios de impacto, gerou-se um movimento simultâneo (e muitas vezes paralelo) ao da filantropia/ISP. Por algum momento estes dois movimentos pareciam trilhar caminhos diferentes e serem de áreas completamente distintas, algo que parece dar sinais de estar com dias contados. Institutos e fundações já passam a melhor se apropriar do tema de negócios de impacto, ampliando sua clareza de como podem potencializar este campo e enfrentando algumas barreiras institucionais, jurídicas, contábeis e práticas deste processo de aproximação. Passam a construir algum acúmulo de reflexões e entendimentos sobre quais são as melhores práticas para que institutos e fundações atuem neste “novo” campo, repensam e reorganizam seus escopos de atuação, sua carteira de projetos e seus recursos dentre as “novas” opções que passaram a estar disponíveis em suas “caixas de ferramentas”.
Todas estas questões ainda são bastante recentes neste campo (da filantropia/ISP) e vêm gerando muitas dúvidas e incertezas entre seus pares. Os dois movimentos convivem, portanto, e passam a se entrecruzar com mais frequência. Filantropia/ISP de um lado e negócios de impacto de outro.
A falsa ideia da linha evolutiva nos traz uma armadilha que precisa ser destravada. Imaginar que a filantropia precisa evoluir e sair da doação de recursos (desembolso sem expectativa de retorno financeiro) para uma abordagem de investimento (de impacto social e com retorno financeiro) tem, muitas vezes, se apresentado como um debate binário. Para alguns, a percepção é de que ou se faz uma coisa ou outra. Essa é a primeira armadilha que precisa ser destravada. Ao se estimular que institutos e fundações se aproximem cada vez mais do campo de negócios de impacto, não significa que eles deverão abandonar sua atuação como financiadores (investidores, doadores, etc) de causas sociais para migrar toda sua atuação para o campo de negócios de impacto. É possível que parte destas causas venha a se ajustar (fit) a modelos de negócio (de impacto), enquanto outras nunca serão modeláveis neste formato. É possível que o instituto ou fundação queira atuar no campo de negócios de impacto sem interesse imediato no retorno financeiro daí decorrente e sim nesta nova maneira de gerar impacto social, ampliar escala, medir impacto, etc. Os interesses que levam institutos e fundações a se engajarem neste campo podem ser bem distintos de outros investidores (ex: fundos de impacto, investidores anjos, venture capital). Ainda que possa pairar no ar, de modo explícito ou implícito, o desejo de empresas mantenedoras de que seus institutos e fundações encontrem maneiras de se tornarem “sustentáveis” (economicamente falando), esse debate merece uma reflexão profunda e própria, em um momento mais oportuno.
Se observarmos para a própria Recomendação 2 da Força Tarefa de Finanças Sociais[5], a meta, tímida a nosso ver, de que 5% do orçamento de cada instituto e fundação seja destinado a este campo, isso já indica um início de convívio entre esta nova modalidade e a tradicional filantropia. O que parece ser uma meta pouco ambiciosa já começa a mobilizar institutos e fundações para este novo campo, ainda que pairem ainda no ar muitas dúvidas e incertezas. Vou abordar brevemente algumas delas para, em seguida, retomar o debate sobre a “linha evolutiva”.
Incerteza 1: aspectos legais e contábeis
Talvez a principal trava que institutos e fundações seguem tendo frente a este novo campo seja de natureza jurídico-contábil. Institutos (em geral OSCIPs) e fundações podem investir em negócios de impacto (visando retorno financeiro)? Quais as possíveis implicações jurídicas e contábeis deste processo?
Apesar de já haver sinalizações bastante positivas que avalizam a possibilidade de que institutos e fundações invistam neste campo[6], o tema está longe de se esgotar. Há, ainda, uma boa margem de risco nesta operação, pois não há, digamos, “jurisprudência” estabelecida neste âmbito, o que faz com que institutos e fundações tenham receio em se envolverem com mais intensidade neste campo.
Vale ainda ressaltar que entre a tradicional filantropia e o investimento de impacto há muitas outras formas e mecanismos para que institutos e fundações fomentem este novo campo emergente. Um caminho mais simples é o de destinar parte dos seus orçamentos sem expectativa de retorno (via doação, patrocínio, pagamento de consultorias, estudos, etc) para fortalecimento do campo. Isso pode ser feito de diversas formas, sem necessariamente cruzar a fronteira das barreiras jurídico-contábeis. Este pode ser um ponto de partida para se aproximar mais do campo enquanto se buscam maneiras de superar estas travas internas e institucionais. Temos, inclusive, atuado e estimulado esta estratégia focada no fortalecimento das organizações intermediárias[7].
Incerteza 2: por onde começar?
Superada a trava anterior, no todo ou em parte, se percebe que há muitas possibilidades de atuação neste novo campo emergente. Atuar fortalecendo o ecossistema, apoiando estudos e diagnóstico, promovendo networking ou propondo desafios para empreendedores sociais são apenas alguns dos caminhos possíveis e esperados. Quem espera um tutorial de atuação não encontrará nada disponível no mercado que faça sentido para sua organização[8]. Este processo de ‘arqueologia’ deve ser feito por cada organização, mas pode também encontrar um bom eco em diálogos mais coletivos. Trocar, entre pares, estas percepções, pode ser um bom começo e encurtar caminhos.
Alguns movimentos têm se apresentado e podem se tornar tendências em breve:
- Processos coletivos de atuação de institutos e fundações para realizarem coinvestimento em negócios de impacto e construírem conhecimento conjunto[9].
- Rodadas de “aceleração” de ONGs parceiras inspiradas nos processos de aceleração de negócios de impacto e startups[10], agregando conhecimentos sobre geração de receita, sustentabilidade financeira, modelo de negócios, etc.
- Eventos que articulam fundações e institutos para debaterem questões inerentes ao campo e trocarem práticas e contatos[11].
- Iniciativas que procuram fomentar inovações no campo das políticas públicas e na relação direta com governos[12].
- Crescimento de corporate ventures tem percebido este campo dos negócios de impacto e sua inter-relação com startups.
Incerteza 3: com quem trabalhar?
Como se sabe, o campo de negócios de impacto traz novos atores e organizações que até então eram menos próximos de institutos e fundações. Os intermediários (aceleradoras, incubadoras, etc), fundos de investimento, além dos próprios empreendedores, começaram a surgir no radar de institutos e fundações e têm trazido novos repertórios a estes atores. Essa aproximação traz também novas dúvidas sobre “quem é quem” e “quem faz o quê” neste campo.
Para além de critérios técnicos e racionais para a escolha de nossos parceiros de jornada, é preciso também considerar variáveis não convencionais. A famosa expressão “bater o santo” é bastante importante neste quesito, ainda que seja de difícil percepção e acurácia. Além dele, outro ditado pode ser uma boa pista, pois “diga-se com quem andas que te direi quem és” parece ser um indicativo a ser percebido.
Ora, se minha organização ainda não está familiarizada com o campo e não conhece bem as opções de organizações com as quais pode trabalhar, fica a dúvida: como começar? Sem entrar na lógica do “ovo ou da galinha”, é preciso ter um ponto de partida. Seja participando de eventos, diálogos, acessando conteúdos, conversando com diferentes organizações do campo ou envolvidas com ele, é fundamental romper a inércia e iniciar esta trajetória. Se já ficou claro para a organização que ela quer trilhar este caminho, em maior ou menor grau, é preciso rumar nesta direção e, infelizmente, não há GPS que nos guie por aí. Para alguns, que pena, para muitos, que bom. Sola de sapato é o que podemos recomendar neste momento.
Incerteza 4: pode isso Arnaldo?
A brincadeira do comentarista de futebol que sempre responde que a “regra é clara” nos ajuda a refletir justamente o oposto aqui neste campo. O tema é complexo, controverso e há mais dúvidas do que respostas claras. Portanto, quem busca 100% das respostas que deem segurança (jurídica, institucional, etc), poderá se frustrar com este panorama de incertezas. Assumir riscos é o que se espera de institutos e fundações, talvez num grau ainda maior do que quem já está no campo de negócios de impacto (em especial os empreendedores e os intermediários) e num grau bem menor para quem está na gestão (e nos conselhos) de institutos e fundações. Afinal, há e sempre haverá algum senão ou dúvida no caminho deste campo emergente (assim como no terceiro setor como um todo), sendo que a regra nunca é 100% clara. Sem me tornar muito repetitivo: ruim para alguns e bom para outros.
Em suma, ainda que a “regra não esteja clara”, é preciso e possível atuar neste campo. Esperar que haja 100% de concordância nesta seara significa não assumir riscos e perder o espírito que cada vez mais se espera de institutos e fundações – liderança, iniciativa, ousadia, criatividade e inovação.
Incerteza 5: o que eu faço com o que eu fazia antes?
Na medida em que minha organização vai avançando mais neste campo, avança a necessidade de se delimitar mais claramente as diferentes plataformas de atuação. Se antes já havia ali na organização um conjunto de projetos e linhas de trabalho, com este novo campo é preciso não só criar uma nova linha que contemple esse novo movimento, como também é preciso que ela converse com as demais linhas já existentes.
Escrevendo assim parece fácil, mas requer muito desapego (de projetos e práticas anteriores e vigentes) e habilidade interna para mudar. Sinto esse ponto na pele, pois percebo que meus pares (e meu Conselho) confiam na minha sinalização de que é preciso seguir também neste novo caminho, ainda que eles não enxerguem claramente o que isso significa e, sobretudo, onde isso vai dar. A analogia que faço é com o advento do Uber e Airbnb. Ainda estamos convivendo com o modelo do táxi e do hotel e não sabemos onde isso vai dar, mas estas iniciativas nos apontam claramente uma tendência no ar. Trazendo para o nosso papo aqui, o modelo de negócios para enfrentar questões sociais pode ter vários nomes, referências e variáveis, mas parece que veio para ficar. Além disso, veio também para “contaminar” organizações mais tradicionais do terceiro setor, que historicamente sempre foram resistentes com a dimensão da geração de receita e do desempenho financeiro. Portanto, acreditar que organizações sem fins lucrativos seguirão atuando no modelo já superado do telemarketing, do bazar e do bingo beneficentes parece estar na contramão desta tendência que temos observado. Difícil prever o que irá acontecer e onde isso tudo vai desaguar.
Linha evolutiva ou dimensões transformadoras?
Voltando à questão da linha evolutiva, é preciso recuperar o papel histórico da filantropia/ISP no fomento a causas sociais de alta relevância e de difícil capacidade de se manter financeiramente. Garantia de direitos, direitos humanos, cidadania LGBT, questões étnico-raciais, transparência, reforma política, governo aberto, dentre outros, são alguns destes temas de difícil (para não dizer impossível) modelagem como negócio e de alta relevância social. Com a crise econômica e política, passam também a não mais depender do financiamento estatal para manter suas atividades, ao mesmo tempo em que já não parece haver muito recurso de cooperação internacional disponível para o seu fomento. Neste cenário desafiador, cresce a relevância (e a necessidade) de que a filantropia e a doação de pessoas físicas passem a assumir o papel de assegurar a sustentabilidade destas organizações sociais. Infelizmente algumas vão fechar portas, enxugar suas operações e tentar alternativas para sobreviverem, como já vem ocorrendo.
Mesmo neste contexto da relevância e necessidade da filantropia engajar-se nestes temas, nota-se que não são os temas mais amplamente presentes nas agendas de trabalho de institutos e fundações no Brasil. As chamadas “bolas divididas” estão longe de figurar entre os temas mais relevantes no espectro de atuação do ISP, o que dificulta ainda mais a sua implementação. Vale salientar, como um exemplo inspirador, o papel que a Fundação Ford vem exercendo neste sentido, ao assumir a questão da desigualdade como eixo central da sua atuação global e, desta forma, destinando recursos e esforços institucionais em prol desta causa.
O crescimento do campo de negócios de impacto no Brasil parece ter deixado de lado este engajamento “de base” que a filantropia já teve (a chamada filantropia da justiça social). Parece haver um gatilho automático que direciona institutos e fundações para o campo de negócios de impacto, ao mesmo tempo em que os distancia desta agenda da chamada justiça social. Será? Ainda que este fenômeno possa parecer muito paradoxal, sua observação e análise com mais profundidade poderia nos trazer mais insights e aprendizados. Parece soar como uma armadilha de que agora o “moderno” é atuar com negócios de impacto, enquanto que o “arcaico” é seguir financiando causas mais próximas da justiça social.
Além disso, há uma visão mais cristalizada de que não é possível encontrar modelagens de negócio para o conjunto de temas da justiça social, o que não parece algo factível. Evidentemente que boa parte destes temas são pouco alinhados à lógica de mercado, sendo que muitos deles até se contrapõem a ela, mas este poderia ser um caminho muito interessante para que institutos e fundações jogassem luz. Partir do princípio de que todos estes temas não podem e nunca poderão virar negócio é uma afirmativa frágil que precisa ser devidamente debatida e esgotada, algo ainda bem distante da realidade.
A nosso ver, o ISP poderia encontrar modelos híbridos de atuação, que contemplassem de um lado temas da justiça social e, de outro, temas com mais fit para modelos de negócio. Institutos e fundações estão mais habituados a transitar nestes diferentes contextos – da empresa e da comunidade – e precisam se reprogramar para não encarar estes dois mundos de forma isolada e separada. Cada vez mais o ambiente da empresa (dos negócios) se mistura com o ambiente social e vice-versa. Talvez num futuro não tão distante assim não haja mais esta distinção entre negócios e o social, pois ambos estarão intrinsecamente conectados e interligados. É justamente esta capacidade de atuar com uma enzima que parece ser uma nova abordagem que Institutos e Fundações precisam compreender e exercitar.
Enquanto esta não é uma realidade, os modelos híbridos de atuação parecem emergir como uma alternativa mais viável, ainda que eles estejam longe de serem de simples implementação[13].
Portanto, a ideia equivocada da linha evolutiva parece ocultar contextos muito mais complexos de atuação combinada entre a filantropia e o investimento de impacto. Uma modalidade não pode ser considerada como melhor ou pior que a outra, mais moderna ou menos, certa ou errada. Já vimos que a análise binária deste conceito não parece ser a lente mais adequada para a sua visualização.
Nesta linha de raciocínio de uma atuação híbrida, surge o questionamento: se institutos e fundações passam a destinar parte de seus recursos para o campo de negócios de impacto, haverá, portanto, menos recursos para a filantropia? Desta forma, o campo de negócios de impacto está(estará) reduzindo o volume de recursos do ISP para a filantropia?
Creio que a resposta é sim e não. Se a lógica for prática e matemática, a resposta mais direta seria sim, pois haveria o deslocamento de parte dos recursos que institutos e fundações historicamente têm para este novo campo, o qual, até então, não fazia parte da caixa de ferramentas destas organizações. Uma análise mais aprofundada nos trará o “não” da resposta, ao considerar que institutos e fundações passarão a priorizar as causas mais “caras” à sua existência, conferindo maior relevância e impacto nesta atuação, seja na modalidade filantrópica (sem retorno financeiro) ou de negócio. Se um dado instituto passa a destinar menos 30% do que ele destinava anteriormente para fomento a inciativas sociais (sem retorno financeiro), o fato dele ter menos recurso disponível pode conduzi-lo a delimitar melhor qual a causa a ser financiada, qual o perfil das organizações elegíveis, quais métricas de acompanhamento, etc, o que o faria concentrar a aplicação destes recursos e reduzir sua dispersão. Afinal, com menos orçamento é preciso otimizar ainda mais o impacto social que este recurso pode/vai gerar.
Voltamos à linha evolutiva ao perceber que o campo da filantropia experimenta suas próprias evoluções em si e que este processo não acontece de forma desconectada com o momento histórico e o contexto atual da nossa sociedade. O advento da internet e a enxurrada de inovações que impactam nossa sociedade na atualidade promovem inúmeros desdobramentos em todas as áreas de atuação, inclusive na filantropia. Ela, por sua vez, incorpora parte destas transformações e se transforma também, compartilhando para seus pares e parceiros estas mudanças. Esse ciclo segue contínuo numa espécie de círculo virtuoso.
O advento dos negócios de impacto, do campo do investimento de impacto e das finanças sociais é um fenômeno concreto, real e que já vem gerando inúmeras transformações e desdobramentos, seja na área de negócios, seja na área social. Veio para ficar e vem atraindo novas fontes de recursos e novos atores, até então pouco presentes no contexto de atuação de institutos e fundações. Isso é ruim para o ISP? Isso é ruim para a sociedade? É possível ficar alheio a estes movimentos? A seguir, cenas dos próximos capítulos….
[1] Gerente Executivo do Instituto Sabin (www.institutosabin.org.br). Atualmente co-coordena duas Redes Temáticas no âmbito do Gife (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas) – Rede de Saúde (em conjunto com a Fundação Vale) Rede de Negócios de Impacto Social (em conjunto com ICE). É autor do livro “Reflexões contemporâneas sobre Investimento Social Privado”. [email protected]
[2] Um exemplo disto: https://ssir.org/articles/entry/now_is_the_time_for_foundations_to_invest_for_mission_and_impact?utm_source=Enews&utm_medium=Email&utm_campaign=SSIR_Now&utm_content=Title
[3] Tema já abordado em outros artigos: https://gife.org.br/institutos-e-fundacoes-e-negocios-de-impacto-vamos-molhar-os-pes/ e https://gife.org.br/isp-negocios-de-impacto-social-mais-perguntas-do-que-respostas/
[4] Já abordei o assunto aqui: https://gife.org.br/tem-um-bode-na-sala-filantropia-na-berlinda/
[5] Vide: http://forcatarefafinancassociais.org.br/recomendacoes/
[6] Um exemplo de material sobre o tema: https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/doare/ftfs/Cartilha+ICE_web.pdf
[7] Vale muito a pena conhecer este mapeamento feito pela Força Tarefa de Finanças Sociais sobre o papel dos intermediários: http://forcatarefafinancassociais.org.br/wp-content/uploads/2015/10/MapeamentoIntermediarios.pdf
[8] Há, no entanto, muitos materiais sobre o assunto. Na página da Rede Temática de Negócios de Impacto do Gife há algumas referências: https://gife.org.br/redes-tematicas/negocios-sociais/
[9] Refiro-me ao Grupo de Fundações e Institutos de Impacto (FIIMP) que foi criado no âmbito do Lab de Inovação da Força Tarefa de Finanças Sociais e conta com 21 organizações que constituíram um “pool” de recursos de pouco mais de R$ 700 mil para coinvestirem em três diferentes mecanismos de investimento de impacto e sistematizarem aprendizados sobre o tema.
[10] A título de exemplo, a Phomenta criou um Lab focado em OSCs: http://www.phomenta.com.br/, além de outras experiências pelo mundo (http://www.altruistpartners.com/)
[11] Uma referência neste sentido é a da Rede Temática de Negócios de Impacto do Gife.
[12] Inspirare, Fundação Lemann e Tellus são alguns exemplos deste tipo de atuação.
[13] Vale a pena aprofundar mais neste tema. Uma dica é: http://www.revistahsm.com.br/empreendedorismo/dossie/a-ascensao-da-organizacao-hibrida/