1. A quem servimos? Servimos a quais interesses e de quem?
2. Mudar o mundo só se alcança por meio do mercado ou apesar dele?
3. Quando o empreendedorismo é a melhor ferramenta
de atacar questões socioambientais? Quando não é?
4. Devemos mesmo celebrar o crescimento do investimento social durante a pandemia? Não seria celebrar a tragédia? Não foi mais do que obrigação?
5. E se o ecossistema se parece mais com uma monocultura? As mesmas espécies e os mesmos métodos produtivos nos conduzirão às transformações que almejamos?
6. Afinal, o que nosso projeto de ‘mudar o mundo’ muda efetivamente o mundo?
7. Quem já atuava pra mudar o mundo antes de ‘mudar o mundo’ se tornar hype precisa renovar sua licença para seguir atuando? Ou permanecerá sendo invisível?
8. Um movimento social que luta contra o grande capital pode utilizar ferramentas de mercado para levantar recursos para sua atuação? Isso é o tal ‘hackear o sistema’?
9. Se as ‘OSCs vão virar negócios sociais’, quem vai assumir o papel delas? A sociedade civil será privatizada?
10. Se o Estado precisa operar na lógica do mercado, quem fará o seu papel como Estado, sobretudo para com os mais pobres (os não-consumidores)?
aos que desembarcam na sexy agenda do impacto
um aviso camarada:
há múltiplas maneiras de
‘mudar o mundo’
assim como há múltiplos mundos
nesta infeliz expressão