3 coisas me incomodam
em programas de voluntariado:

1. A quem eles servem?

Quando seu centro de gravidade
está nos colaboradores da empresa e não
nas ONGs parceiras
algo não vai bem

Sim, vivemos numa sociedade individualista
e as empresas têm seu papel em fomentar
uma cultura mais solidária

mas, qual a finalidade de um
(bom) programa de voluntariado?

Se for só pra ‘plantar uma sementinha’
de ‘fazer o bem’
nos colaboradores
começamos mal

Se a empresa é guiada às dores de seus clientes
porque na hora de ‘fazer o social’
ela também não segue esta mesma premissa?
(dores da ONG)

2. Por que pontual?

Por que apenas um ‘dia de fazer o bem’
por ano?

Quer dizer que nos outros 364 dias
a empresa pode não fazer o bem?

Ter um programa permanente
requer orçamento
equipe
estratégia…

3. Por que tanta espuma?

Pq camiseta do dia D
e mega estrutura
se este recurso poderia ser destinado
pra ONG parceira?

Não dá pra garantir
a foto bonita dos voluntários
com
resultados mais profundos
pra ONG parceira?

Criar competição entre regionais/filiais
seria o caminho?

Se quisermos planejar
bons programas de voluntariado
que tal ouvirmos as dores
das ONGs parceiras?

Esteja certo(a)
elas têm muito a nos dizer

basta, querermos escutá-las

#impactonaencruzilhada

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ex-pecialista

quando eu tinha outro chapéu institucional era convidado para eventos, diálogos carregava…