procuramos pessoas engajadas
com brilho nos olhos
e vontade de mudar o mundo

mas que consigam
engolir sapos todo dia

aguentar chefes autoritários
e falsos propósitos
com rótulos novos

pessoas que querem alinhar
propósito de vida
com atuação profissional

mas que não se abalam com
pitadas de assédio moral
e puxadas de tapete

que saibam trabalhar
em projetos coletivos
equipes diversas
e ferramentas colaborativas

mas que aceitem na boa
a pejotização
e a falta de transparência

sim
vivemos tempos laborais
estranhos e complexos

empresas reclamam
do custo da mão de obra
e
da sua baixa qualificação

profissionais reclamam
das altas exigências do mercado
de baixos salários
e
de ambientes tóxicos

claro, trabalhadores(as)
precisam correr atrás
do leitinho das crianças

talvez isso ajude a explicar
(?)
a existência de tantos trabalhos precários

inclusive no mundo do impacto

mas
vamos refletir

se há, de fato
liberdade de escolha
ao trabalhador(a)

se ele(a) pode se dar ao luxo
de escolher
a opção menos degradante

viva o celebrado mundo 4.0
disrupção e tech
misturados
com as mesmas contradições
do século 19

#impactonaencruzilhada

Penso que você vai gostar

o dono da ONG

se uma organização da sociedade civil (OSC) não tem dono como eles…

dicas – conjunturas!

quer compreender o contexto complexo da pandemia e seus desdobramentos mas não…