Mãos ao alto!
Não faça nenhuma gracinha
e me passe seu CNPJ

Como assim?

Isso mesmo que você ouviu!

Mas, o CNPJ não é meu
Toma aqui meu CPF

Tá de brincadeira?

Calma!
Toma aqui minha carteira e meu celular

Então me passa aquela certidão negativa!

(vítima desmaia de perplexidade…)

– fim da cena –

Muita atenção ao andar pelas ruas
e ao parar no semáforo
uma nova onda de roubos
está intrigando as autoridades

– ‘barrigas de aluguel’ institucional
– pejotização descontrolada
– modelos híbridos à fórceps

fenômenos que intrigam
o setor de ‘impacto’

Até a filantropia segue sem rumo
se deve aderir tb a essa ‘onda’
e quem deve apoiar

O seu ‘zé pescador’ e a ‘tia maria’
não cumprem os requisitos do compliance

Já a associação de moradores
segue com a papelada vencida

Só restou mesmo
aquela ONG bacana

Que cobra uma taxa adm meio alta
mas não fura na prestação de contas

É o paradoxo
do compliance

– queremos potencializar a base
– precisamos cumprir requisitos formais
– buscamos ‘projetos prontos’
– não abrimos mão do nosso jeito de operar
– mas não queremos esse novo formato para nossas equipes

Alguém, por favor, desenha pra mim
como tudo isso pode se encaixar?

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