Acerto no diagnóstico
erro no tratamento

Fundações precisam atuar (+) em coalizões
Co-criar soluções
Ampliar co-investimento

Sem dúvida
o quadro mostra acerto no rumo

Mas pondo uma lupa neste quadro
o que vemos são iniciativas como:

competições
premiações
fundos milionários
fortalecimento de ecossistemas já fortes

E quando iremos calibrar a ação?

tendo em mente
– que nossa atuação pressupõe transformações socioambientais

– e que é preciso atuar de forma mais:
democrática
transparente
inclusiva
didática
facilitadora

Ao invés de seguirmos sendo:
elitistas
concentrados no ‘eixo’
executores dos próprios programas

Vamos criar um fundo para fomentar impacto?
Ótimo!

Mas, para entrar
tem que ter um cheque de 500 mil
e os beneficiários
não conseguem atender a tantos requisitos

Vamos estimular novas soluções
para problemas complexos?
Maravilha!

Mas premiar as ‘melhores’ soluções
seria o mais justo e inclusivo?

Vamos estimular a ideação de
novas soluções para velhos problemas?
Bacana!

Mas será que não nos falta implementar
tantas boas ideias já propostas?

Vamos construir uma rede de parceiros
em prol do impacto?
Lindo!

Mas, a gente mal consegue acompanhar
os e-mails desta rede

Pois é
são os tempos em que vivemos

Boca cheia no discurso
e bola murcha na ação

Penso que você vai gostar

ex-pecialista

quando eu tinha outro chapéu institucional era convidado para eventos, diálogos carregava…