semana passada choveu aqui na rede
melhores ONGs pra lá e pra cá
e
antes de mais nada
um singelo parabéns a todas elas

mas vamos pôr um pouco de
pimenta nesta prosa

a quem interessa a premiação?

aos realizadores do prêmio?
aos financiadores de cada ONG?
ao seu conselho?
suas equipes?
ou
aos seus beneficiários?

OK, vivemos tempos estranhos
onde ONGs são consideradas criminosas
(basta ver o triste caso desta semana
com o Saúde e Alegria)

e que, portanto

precisamos sim fortalecer o papel
destas organizações
na sociedade

elas não vieram substituir o Estado
(debate dos anos 90)

nem tampouco
serão convertidas ou substituídas
pelos negócios sociais
(debate atual)

geram trabalho e renda
realizam um monte de atendimentos
amenizam vulnerabilidades
implementam inovações
e
sim
como qualquer empresa
governos e cidadãos

precisam melhorar sempre
em inúmeros aspectos

voltando à premiação

para além da enchida de bola
e da merecida celebração

o que de fato muda
na vida das ONGs premiadas
e
de seus públicos atendidos?

em tempos de jornada do cliente
pra lá e pra cá

colocarmos os ‘clientes’ da ONG
no centro da sua estratégia

seria um ponto de partida
não trivial
e interessante

embora ainda pouco presente por aí…

#impactonaencruzilhada

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ex-pecialista

quando eu tinha outro chapéu institucional era convidado para eventos, diálogos carregava…