sábia poesia do rap baiano
(veja aqui: https://lnkd.in/eC8DT63)
me faz pensar sobre
tempos artificiais em que vivemos
de ‘pessoas engajadas e felizes’
parece que
de uma hora pra outra
supervalorizamos o formato
e deixamos o conteúdo
pra segundo plano
e pra piorar
estamos regredindo
em pensamentos e visões
(terra plana, nagacionismo climático, etc)
mas como nós temos
lidado com nós mesmos?
nosso repertório
tem se ampliado
ou
temos emburrecido?
tempos estranhos estes:
a era do bonitinho
mas ordinário ?
a era do do
sorridente conectado desinformado?
a era do
clique e receba felicidade em casa
mesmo estando infeliz
a era do
coaching quântico messiânico
…
dias atrás
meu filho me mostrou essa animação
incrível
moral da história:
não há só lixo
na internet
e
os mais novos ensinam ao mais velhos
das formas mais inesperadas
e potentes
#impactonaencruzilhada